O Dzogchen, o Mahamudra e a Vacuidade – Dois Método que Levam a Um Mesmo Lugar
Por: Ryath
(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
É muito fácil confundir o Dzogchen com o Mahamudra, muitas pessoas acham que eles são a mesma coisa, pois se tratam de métodos diferentes, mas com a mesma essência.
O Dzogchen, que é chamado de Grande Perfeição, e o Mahamudra, chamada de Grande Selo, são métodos muito poderosos de meditação.
O Dzogchen da escoa Kagyu, e o Mahamudra da tradição Niyngma, ambas do Budismo Esotérico, tanto faz praticar um como o outro, mas cada uma tem orientações diferentes, mas com o mesmo objetivo, que é revelar a verdadeira natureza de luz.
1-Método do Mahamdura
No Mahamudra o método consiste em cortar pensamentos que tenham relação com o passado e o futuro, sem fazer nenhum plano sobre o futuro.
Vivendo no presente você se solta neste aspecto, largando tudo e se acomoda, sem formar pensamentos.
Porém esse ficar sem pensar não dura muito, mas quando você vai se aprimorando, vai aquietando a mente mais e mais.
Quando você vivencia o presente está concentrado, então o processo é cada vez mais, e mais, a atenção ganhar espaço, diminuindo o do pensamento.
No Mahamudra quando a mente está quieta, sem raciocínios, então surge a verdade, o conhecimento.
Viver na atenção é viver na realidade.
Assim é o treinamento da meditação
Para o Dzogchen, quando todos os pensamentos se vão, você está no solo, em contato com o real absoluto.
Então podemos notar que a similaridade em que a ausência de pensamentos, nas duas formas de pensamento são iguais, onde o objetivo é diminuir o pensamento e aumentar a atenção.
2-Método do Dzogchden
Nos métodos do Dzogchen, que é buscar enxergar a mente de dualidade, e depois descobrir a identidade do que somos de verdade, revelado o ponto de fuga.
A mente de dualidade, ela engana a gente, e não é como aparenta, pois o que existe é a vacuidade.
Revelar o ponto de fuga, então, é revelar como sair da mente dual e ir para a mente verdadeira.
O Dzogchen é um método de observação.
Quando vemos a mente dualista, ela desaparece, e faz isso porque ela não é real, mas o método consiste em observarmos isso, e assim descobrirmos como sair disso.
Os métodos são diferentes, mas ambos aquietam a mente racional ou dual, seja pelo treino da concentração, ou pela observação e método de fuga, e isso mostra nossa essência como ela realmente é e nosso estado de iluminação que o Budismo acredita ser o máximo possível, que são os objetivos dessas duas técnicas.
3-Vacuidade
A mente como ela é segundo o Budismo, é Vacuidade, que é vazia de um eu que é separado de tudo, mas sim unificado a tudo.
Nossos sentidos mostram o contrário disso, mas eles são transcendidos em experiências de meditação, onde nos vemos integrados a tudo, sentimos um grande prazer, plenitude e completa felicidade.
Nos sentimos ligados a tudo, fazendo parte do universo, e é isso que o Budismo interpreta como realidade.
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